quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Primeiras Oficinas 2016

É uma cultura popular dizermos que o ano começa em março e aqui estamos nós da Sapato Florido apresentando nossas primeiras oficinas de 2016, conforme prometido desde dezembro do ano passado.

Pedimos atenção para o novo formato de inscrições, que serão feitas diretamente com o oficineiro, no primeiro dia de aula, de acordo com a ordem de chegada dos interessados até completarmos as 15 vagas disponíveis.

Olhe as oficinas abaixo, clique na figura para ampliar, escolha a oficina de seu interesse e compareça no dia de início, no horário indicado, no 5º andar da Casa de Cultura Mario Quintana - Rua dos Andradas, 736 - Centro Histórico de Porto Alegre.


Neste dia os participantes receberão uma ficha bem simples, para preenchimento de informações básicas como nome, endereço e contatos, que deverão preencher e devolver para o oficineiro 
e pronto! ... vamos começar a aula!

Cada turma contará apenas com 15 vagas e não será aceito mais que isso, pois necessitamos atender as crianças com conforto e respeito às estruturas de cada sala. Caso vc se atrase, deixe seu nome na lista de espera para uma possível segunda chamada, pois as desistências ocorrem com alguma facilidade.

Cada oficina tem a previsão de ir até o final de maio. Em junho serão oferecidas novas oficinas a partir de novos projetos que sejam apresentados através de uma chamada pública que estará sendo feita pela administração da CCMQ, ainda em fevereiro.

Encerramento das Oficinas de Teatro 2015

Um dos pontos altos do encerramento do ano de 2015 foi as apresentações finais da oficina de Teatro do oficineiro Vini Rodrigues que ocuparam a Travessa dos Cataventos e o Teatro Carlos Carvalho.
Realmente foi especial a forma como as crianças foram conduzidas para apresentações tão maduras, demostrando resultados realmente surpreendentes e encantadores. Parabéns para todos artistas, pais, parentes, amigos e ao nosso oficineiro Vini Rodrigues.









Exposição dialoga com a comunidade da Restinga

Dezembro 2015 foi a vez da exposição "Para enunciar cotidianos, imagens da periferia" no espaço Sapato Florido na Casa de Cultura Mario Quintana.
Mais que uma exposição, é um projeto que visa fomentar a produção de narrativas imagéticas junto a jovens e adultos moradores de bairros de periferia da cidade de Porto Alegre/RS. Neste caso, o bairro escolhido foi a Restinga, através de seus moradores, com quem foi a realizado ensaios fotográficos e intervenções artísticas sobre as fotografias. A exposição apresenta as imagens resultantes dessa ação.
O projeto trouxe ainda uma abertura da exposição composta por apresentações artísticas vinculadas ao bairro, unindo gerações como as baianas da escola de samba local e o grupo de street dance Restinga Crew.



“Para Enunciar Cotidianos, Imagens da Periferia” é o projeto que visa fomentar a produção de narrativas imagéticas, no bairro Restinga, e provocar a reflexão sobre como é o dia a dia no bairro periférico de Porto Alegre. Composto pela exposição homônima, aberta no dia 8 de dezembro,  com apresentações da ala das baianas da Escola União da Tinga e dos B-boys do Restinga Crew. E no dia seguinte houve um bate-papo com o idealizador da iniciativa, alunos do núcleo de pesquisa e moradores da comunidade. A entrada é gratuita.

O professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Leandro Pinheiro, é o autor da iniciativa, que é muito mais do que uma forma de dar visibilidade a esse bairro tão tradicional da capital gaúcha, de maioria pobre e negra, considerado um “quilombo”, por muitos de seus moradores. O objetivo maior foi questionar o lugar do indivíduo dentro das comunidades localizadas às margens dos grandes centros. Ela foi desenvolvida em duas etapas, sendo que a primeira ofereceu aos moradores da Restinga um contato direto com a fotografia. A ação consistiu na realização de ensaios fotográficos com câmeras analógicas pelos moradores da comunidade, através dos quais eles registraram seu cotidiano, transpassando para as imagens as suas muitas realidades, seus entes queridos e suas rotinas. A segunda etapa incentivou a intervenção sobre a foto e os participantes foram convidados a trabalhar as relações da imagem original a partir de interferências artísticas nas fotografias, de modo a gerar novas proposições e leituras.